Na minha percepção de alguém que passa quase que o dia todo lidando com imagem, identidades visuais e todos os símbolos e sigmas que se pode relacionar com uma empresa, cada vez me apercebo mais que do jeito que os produtos e serviços estão virando commodities, o que nos faz optar por um produto, ou empresa é na verdade nossa identificação com sua identidade.
Fazer uma empresa pequena em estágio inicial em uma cidade pequena perceber isso é quase tarefa insana mas mesmo ela tem que trilhar esse caminho. Não importa se ela vende pães, tênis, limpeza de tapete ou é um clube social. O que nos faz andar uma ou duas quadras a mais, ir a um shopping ou a outro, atravessar a cidade para passar um tempo olhando vitrines ou numa praça de alimentação, não é mais só o preço. Ele pode até ajudar, mas hoje, com a concorrência em todos os segmentos se capacitando, preço não é mais possibilidade de diferencial, ele já está em vários setores "estabelecido". O que nos move hoje é a identificação com o lugar, o produto, a filosofia da empresa ou mesmo com seus funcionários.
Para poder ter esse diferencial, hoje se precisa investir em design, seja com designers ou com gente que não manja nada do metier. Ou melhor ainda com os dois tipos de pessoas juntas. Até porque design não é algo que acontece uma vez na empresa e depois não se busca mais. Design tem que ser constante, de todos e de cada um da corporação. Prá qualquer coisa dentro da empresa tem que haver uma imagem, um estilo próprio de fazer. É isso que vai fazer o cliente ainda se encantar, é nisso que hoje está o encantamento. TODOS tem a obrigação de ter produtos de qualidade, por preços adequados e com o mínimo de qualidade no atendimento.
Design é o que vai fazer o namoro acontecer. Depois pode até casar mas se não beijar na boca primeiro, não vai rolar mais nada com esse possível cliente.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Eu não uso DreamWaver - DW para os íntimos
Nos últimos tempos, e aí falo de 10 anos, num período de trabalho meu que beira os 30 anos, ou seja 1/3 da minha vida de "carteira assinada" estou na busca e tentando de todas as formas me tornar um ESPECIALISTA.
Neste caminho tenho tido a felicidade de aprender muitas coisas, e numa área que eu estou envolvido desde 1985, por gostar e não por ser obrigado, o que me leva a crer que posso estar no caminho certo da minha atividade.
Vejo muitas coisas acontecendo nos projetos web, desenvolvidos por todo o tipo de empresas e pessoas. Como disse, tenho aprendido muitas coisas, e no último ano aprendi mais uma, com um grande amigo meu, excelente publicitário, com trabalho sendo reconhecido pela mídia nacional e até mesmo com repercusão na Espanha, através de um de seus clientes! Vou, a partir de agora, colocar PRAZO DE VALIDADE, não para A PROPOSTA, como é de praxe, mas para a execução da tarefa, algo que até hoje não vi ninguém fazendo. Mas vivendo e aprendendo. Vou passar a fazer com todos os meus projetos tenham prazo de execução no contrato. Nestes poucos mais de 50 projetos em que o NEGOCIANTI TEM trabalhado nos últimos anos, é a primeira vez que um projeto leva 12 meses para ser repassado a mim. E olha que na maioria das vezes nós desenvolvemos tudo: Layout, conteúdo e programação. Isso a princípio deveria ter facilitado as coisas para este projeto e não facilitou. Levou 12 meses por algum problema, que eu não consegui especificar exatamente qual é, porque neste caso, o NEGOCIANTI é o braço de TI da agência de publicidade, e muito pouco interagimos com quem esta adquirindo o projeto web.
Em 12 meses tudo muda: Equipe aumenta, todos os custos envolvidos no processo aumentam, 12 meses depois não há a menor possibilidade de um projeto ser executado pelo valor que foi acertado 12 meses antes, mas ainda assim, nos colocamos a disposição para fazê-lo e já trabalhamos muitas horas nele, pelo comprometimento que temos com nossos parceiros e clientes.
Abaixo transcrevo parte de de uma carta que tive de escrever a este grande amigo publicitário, para que vocês entendam de onde saiu, EU NÃO USO DW.
Neste caminho tenho tido a felicidade de aprender muitas coisas, e numa área que eu estou envolvido desde 1985, por gostar e não por ser obrigado, o que me leva a crer que posso estar no caminho certo da minha atividade.
Vejo muitas coisas acontecendo nos projetos web, desenvolvidos por todo o tipo de empresas e pessoas. Como disse, tenho aprendido muitas coisas, e no último ano aprendi mais uma, com um grande amigo meu, excelente publicitário, com trabalho sendo reconhecido pela mídia nacional e até mesmo com repercusão na Espanha, através de um de seus clientes! Vou, a partir de agora, colocar PRAZO DE VALIDADE, não para A PROPOSTA, como é de praxe, mas para a execução da tarefa, algo que até hoje não vi ninguém fazendo. Mas vivendo e aprendendo. Vou passar a fazer com todos os meus projetos tenham prazo de execução no contrato. Nestes poucos mais de 50 projetos em que o NEGOCIANTI TEM trabalhado nos últimos anos, é a primeira vez que um projeto leva 12 meses para ser repassado a mim. E olha que na maioria das vezes nós desenvolvemos tudo: Layout, conteúdo e programação. Isso a princípio deveria ter facilitado as coisas para este projeto e não facilitou. Levou 12 meses por algum problema, que eu não consegui especificar exatamente qual é, porque neste caso, o NEGOCIANTI é o braço de TI da agência de publicidade, e muito pouco interagimos com quem esta adquirindo o projeto web.
Em 12 meses tudo muda: Equipe aumenta, todos os custos envolvidos no processo aumentam, 12 meses depois não há a menor possibilidade de um projeto ser executado pelo valor que foi acertado 12 meses antes, mas ainda assim, nos colocamos a disposição para fazê-lo e já trabalhamos muitas horas nele, pelo comprometimento que temos com nossos parceiros e clientes.
Abaixo transcrevo parte de de uma carta que tive de escrever a este grande amigo publicitário, para que vocês entendam de onde saiu, EU NÃO USO DW.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
A Terra ensina o homem
Ou será que foi o contrário?
A gente começou a fazer tanta cacaca que de repente o planeta começou a esbravejar.
Acho que é como a gente. Vamos até o nosso limite, depois colocamos até os gatos a correr....
O Haiti, com toda o seu sofrimento nos sensibilizou. Claro, sabemos que esse tipo de coisa já ocorreu antes mas nunca esteve dentro da nossa casa na hora ou minutinhos após acontecer. Bom, esteve que me lembro nas Torres Gêmeas e em mais um ou dois grandes marcos. Mas não me lembro de ter me doído tanto ver o desespero e a busca por misericórdia de pessoas de todas as cores, classes e idades. Acho que só quem não olhou não sentiu que podia ser conosco ou com os seus. A Terra é a mesma, ainda que não haja a fenda sob nosso solo, o ar, o mar, a água e o sol são nossos parceiros diários e podem ser nervosos também.
O que me impressionou foi ver que algumas coisas já mudaram na forma do homem se mostrar incomodado com a catástrofe.
No evento que o belo Clooney apresentou, o que se sobressaiu não foram os nomes e sim a necessidade de ver um país com a esperança de se reconstruir. Não houveram estrelas e sim pessoas que queriam mostrar que acreditavam na reconstrução. Quando Madonna ou Bono não são anunciados, simplesmente sobem ao palco e fazem o seu melhor é como se estivessem dizendo, “faça você também a sua parte, faça o seu melhor não esperando nada em troca”. Esse anonimato me pareceu tão significativo.
Quando Spielberg atende o telefone para receber donativos sem se identificar, mostra que qualquer gesto, não importa de quem, tem um valor incrível. E não é só a grana que vale. Vale a ação de ajudar, mesmo que a gente não saiba o nome e nem nunca venha a saber.
O que importa é que a gente aprende. Sempre. E o homem pode ensinar, se não for assim, a Terra pode fazê-lo aprender.
A gente começou a fazer tanta cacaca que de repente o planeta começou a esbravejar.
Acho que é como a gente. Vamos até o nosso limite, depois colocamos até os gatos a correr....
O Haiti, com toda o seu sofrimento nos sensibilizou. Claro, sabemos que esse tipo de coisa já ocorreu antes mas nunca esteve dentro da nossa casa na hora ou minutinhos após acontecer. Bom, esteve que me lembro nas Torres Gêmeas e em mais um ou dois grandes marcos. Mas não me lembro de ter me doído tanto ver o desespero e a busca por misericórdia de pessoas de todas as cores, classes e idades. Acho que só quem não olhou não sentiu que podia ser conosco ou com os seus. A Terra é a mesma, ainda que não haja a fenda sob nosso solo, o ar, o mar, a água e o sol são nossos parceiros diários e podem ser nervosos também.
O que me impressionou foi ver que algumas coisas já mudaram na forma do homem se mostrar incomodado com a catástrofe.
No evento que o belo Clooney apresentou, o que se sobressaiu não foram os nomes e sim a necessidade de ver um país com a esperança de se reconstruir. Não houveram estrelas e sim pessoas que queriam mostrar que acreditavam na reconstrução. Quando Madonna ou Bono não são anunciados, simplesmente sobem ao palco e fazem o seu melhor é como se estivessem dizendo, “faça você também a sua parte, faça o seu melhor não esperando nada em troca”. Esse anonimato me pareceu tão significativo.
Quando Spielberg atende o telefone para receber donativos sem se identificar, mostra que qualquer gesto, não importa de quem, tem um valor incrível. E não é só a grana que vale. Vale a ação de ajudar, mesmo que a gente não saiba o nome e nem nunca venha a saber.
O que importa é que a gente aprende. Sempre. E o homem pode ensinar, se não for assim, a Terra pode fazê-lo aprender.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Web Intrauterina
Admito que no dia da ecografia 4D minha expectativa era grande para ver a expressão do rebento que estava por chegar. Ficamos imaginando como será a vida, a profissão, os amigos, os amores.... tudo sobre ele nos é importante.
Pelo Google eles devem descobrir quando será a sessão de vídeo que faremos e se preparam para parecerem seres angelicais e dependentes de nós, seus amorosos e servis realizadores de necessidades ainda não possíveis de serem pessoalmente executadas.
Tenho uma convicção íntima de que o treinamento web, tecnologia e afins se dá intrauterinamente.
Eu me assombro quando me apercebo que o meu garoto em nada teme a tecnologia. Muito pelo contrário. Ele ri dela e com ela o tempo todo do alto de seus 2 anos.
Quando para o dia das crianças fui testar sua reação à compra de um laptop desses infantis do tipo da Xuxa ou outro desses heróis, indicados para a idade de 5 anos, perguntei sua opinião. Podia esperar muita coisa.... mas o que veio me tirou o chão. Ele com o olhar mais compenetrado do mundo, desvia o olhar de mim, a ingênua mamãe e olhando para a vendedora pergunta:”Onde eu ligo o Google?”
Aí eu descobri que o furo era menos óbvio. Meu garoto já acessava o Google para poder escolher seus desenhos via You Tube.
Acredito que a grande palavra é essa :ESCOLHA
Aos 2 anos ele já sabe que pode escolher. Minha geração não tinha essa opção e talvez se a tivesse não saberia o que fazer com isso. Éramos tão lentos e ingênuos. As informações vinham mastigadas e digeridas. Só as absorvíamos.
Eles não. Querem experimentar. Descobrir. Escolher.
Ontem me coloquei a prospectar o que ele pensaria sobre nós quando alcançasse os 20 anos... E pensar todo o chão que eles vão desvendar até lá... Essa geração não vai dar pulos tecnológicos como a nossa dá, eles PROVAVELMENTE voarão..... a jato ou sei lá que tecnologia usarão.
Nós, pais de hoje, estaremos, se der tudo certo, tentando acompanhar estupefatos o mundo menor e mais intenso que nossos filhos criaram a partir do grão de areia que transferimos a eles.
A gente foi rápida em acabar com recursos naturais que devíamos conservar para todos nós e eles vão descobrir como viver em um mundo assim. Vai ser um grande embate entre a tecnologia e a mudança de paradigmas. Como mãe só posso educar para a questão moral e torcer para que a tecnologia por eles criada seja em prol de todos e não limitadas e limitantes. Vai ser ... como mãe.... eu sei.
Pelo Google eles devem descobrir quando será a sessão de vídeo que faremos e se preparam para parecerem seres angelicais e dependentes de nós, seus amorosos e servis realizadores de necessidades ainda não possíveis de serem pessoalmente executadas.
Tenho uma convicção íntima de que o treinamento web, tecnologia e afins se dá intrauterinamente.
Eu me assombro quando me apercebo que o meu garoto em nada teme a tecnologia. Muito pelo contrário. Ele ri dela e com ela o tempo todo do alto de seus 2 anos.
Quando para o dia das crianças fui testar sua reação à compra de um laptop desses infantis do tipo da Xuxa ou outro desses heróis, indicados para a idade de 5 anos, perguntei sua opinião. Podia esperar muita coisa.... mas o que veio me tirou o chão. Ele com o olhar mais compenetrado do mundo, desvia o olhar de mim, a ingênua mamãe e olhando para a vendedora pergunta:”Onde eu ligo o Google?”
Aí eu descobri que o furo era menos óbvio. Meu garoto já acessava o Google para poder escolher seus desenhos via You Tube.
Acredito que a grande palavra é essa :ESCOLHA
Aos 2 anos ele já sabe que pode escolher. Minha geração não tinha essa opção e talvez se a tivesse não saberia o que fazer com isso. Éramos tão lentos e ingênuos. As informações vinham mastigadas e digeridas. Só as absorvíamos.
Eles não. Querem experimentar. Descobrir. Escolher.
Ontem me coloquei a prospectar o que ele pensaria sobre nós quando alcançasse os 20 anos... E pensar todo o chão que eles vão desvendar até lá... Essa geração não vai dar pulos tecnológicos como a nossa dá, eles PROVAVELMENTE voarão..... a jato ou sei lá que tecnologia usarão.
Nós, pais de hoje, estaremos, se der tudo certo, tentando acompanhar estupefatos o mundo menor e mais intenso que nossos filhos criaram a partir do grão de areia que transferimos a eles.
A gente foi rápida em acabar com recursos naturais que devíamos conservar para todos nós e eles vão descobrir como viver em um mundo assim. Vai ser um grande embate entre a tecnologia e a mudança de paradigmas. Como mãe só posso educar para a questão moral e torcer para que a tecnologia por eles criada seja em prol de todos e não limitadas e limitantes. Vai ser ... como mãe.... eu sei.
O começo de tudo!
Romper a inércia normalmente é muito demorado, para não dizer difícil. Há muito falávamos aqui na empresa que estava na hora de termos o nosso blog e agora, talvez impulsionados pelo ano novo, tomamos a decisão e aqui está ele. Vamos ver se conseguimos manter nossas idéias postadas aqui.
Nossa intenção é de falar um pouco de tudo o que diz respeito a TI e negócios, já que nestes anos em que estamos na estrada do negócio próprio acabamos por nos especializar na área de gestão, TI, principalmente aplicativos para Web e alguma coisa na área de marketing (área comercial).
Se puder obter a coloaboração de quem passar por aqui, será ótimo.
Nossa intenção é de falar um pouco de tudo o que diz respeito a TI e negócios, já que nestes anos em que estamos na estrada do negócio próprio acabamos por nos especializar na área de gestão, TI, principalmente aplicativos para Web e alguma coisa na área de marketing (área comercial).
Se puder obter a coloaboração de quem passar por aqui, será ótimo.
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